Artefatos Arqueoligico

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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

II Encontro de Formação de Gestores de Museus Indígenas do Ceará

         Aconteceu nesta terça feira proxima passada dia 04 de dezembro de 2012  o II encontro de formação de gestores de museus indigenas no ceará, realizado na aldeia indigena lagoa encantada, dos indios jenipapo kanindé do mumicipio de aquiraz. estiveram presente a formação os museus indigenas com seus representantes da area museologica: ponto de memória: museu indigena kanindé do municipio de aratuba,ponto de memória: museu indigena jenipapo kanindé do municipio de aquiraz, ponto de memória: povo indigena pitaguary dos municipios de pacatuba e maracanaú, museu do tremembé de almofala representado pelo assessor fhilipe bandeira, representantes da sociedade civil de movimentos sociais locais,municipais e regionais, rede cearense de museus comunitarios, ponto de memória do grande bom jardim, universidade federal de pernanbuco (UFPE), e uma ilustre presença do francês Hugues de varine - consultor internacional na area de museologia e do deselvolvimento, o mesmo atuou como debatedor do encontro sobre as experiencias dos museus indigenas presentes.
                                           Roda de apresentação dos participantes do encontro

     A criação de espaços museológicos a partir de processos protagonizados por grupos e movimentos indígenas atualmente se destaca no cenário nacional e internacional. Além de uma revisão do papel e significado dos objetos e coleções etnográficas, cresce a organização de museus entre os povos indígenas no Brasil, Canadá, Austrália, México, Peru, Colômbia, Estados Unidos e em vários outros países, cujas populações originárias estiveram envolvidas durante séculos em processos históricos de invasão, colonização e imperialismo. 
                                             Hugues de Varine falando no encontro
     Nos museus indígenas, a pesquisa e salvaguarda sobre um patrimônio comum ocorrem a partir de uma tradução e da apropriação de ferramentas técnicas e conceituais para a organização e gestão dos processos de musealização, que possuem múltiplos sentidos e significados, imersos de diversidade e especificidades. Fenômeno que perpassa as esferas das organizações de caráter étnico, os chamados museus indígenas remetem à complexa relação existente entre a construção de representações sobre si e as formas de mobilização política destas populações.
                             Antonia kanindé "experiência na criação de inventario participativo"
      Os museus indígenas no estado do Ceará, que vem se destacando no cenário museológico brasileiro nos últimos anos, surgiram a partir de 1995, com a organização do Museu dos Kanindé. A partir de então, foram organizados o Memorial Tapeba Cacique-Perna-de-Pau, em Caucaia (2005), a Oca da Memória, dos Tabajara e Kalabaça, em Poranga (2008), o Museu Indígena Jenipapo-Kanindé, em Aquiraz (2010). Além destes museus comunitários, que realizam ações permanentes com o território, o patrimônio e a população local, existem articulações comunitárias visando a criação de museus indígenas entre os Pitaguary de Monguba (Pacatuba), os Tremembé de Almofala (Itarema) e os Gavião/Potyguara/Tabajara/Tubiba-Tapuia (Monsenhor Tabosa).
            Suzenalso kanindé "as experiencias em ações educativa do museu dos kanindé"
        O II Encontro de Formação de Gestores de Museus Indígenas do Ceará tem o objetivo de dar continuidade ao processo de formação conjunta dos integrantes dos museus indígenas cearenses, propiciando um importante espaço para a reflexão sobre os desafios para a gestão dos museus pelos próprios indígenas, através da troca de experiências entre assessores, coordenadores e integrantes dos museus indígenas e o museólogo francês Hugues de Varine, convidado especial deste encontro. 
Representantes dos museus indigenas presentes, rede cearense de museus comunitarios, Hugues de        Varine, ponto de memória grande bom jardim.
programação do evento:
8hs
Apresentação das delegações dos museus indígenas e demais participantes do encontro.

8:30 às 9hs
Visita guiada ao Museu Indígena Jenipapo-Kanindé (MIJK)
Mediação: Núcleo Educativo do MIJK
                               Raquel "monitora museu indigena jenipapo kanindé"
9 às 10hs
Mesa-redonda 1: Os museus indígenas no Brasil e o contexto do Ceará
Participantes:
Alexandre Gomes (Projeto Historiando/Rede Cearense de Museus Comunitários): Reflexões sobre o significado dos museus indígenas: Brasil e Ceará
João Paulo Vieira (Projeto Historiando/Rede Cearense de Museus Comunitários):
O Projeto Historiando, a Rede Cearense de Museus Comunitários e os museus indígenas no Ceará.
                              Indios debatem significado dos objetos existentes nos museus indigenas
10:30 às 12:30hs
Mesa-redonda 2: As experiências dos museus indígenas no Ceará: Kanindé, Jenipapo-Kanindé, Pitaguary e Tremembé: ações museológicas, políticas públicas e memória
Participantes: coordenadores dos museus indígenas e integrantes dos núcleos educativos
Suzenalson Santos (coordenador) e equipe do Núcleo Educativo do Museu dos Kanindé: Museu dos Kanindé: mobilização étnica, memória e ação educativa
Heraldo Alves “Preá” (coordenador) e equipe do Núcleo educativo do Museu Indígena Jenipapo-Kanindé: O Museu Indígena Jenipapo-Kanindé: ação comunitária, educação e memória
Diego Pitaguary (integrante do projeto do Museu dos Pitaguary de Monguba): Os desafios da organização do Museu dos Pitaguary: políticas públicas e organização comunitária
Phillipi Bandeira (Rede Cearense de Museus Comunitários e assessor do Museu dos Tremembé): O processo de organização do Museu do Índio Tremembé: reflexões sobre o papel do assessor

                                                Suziany kanindé "território jenipapo kanindé"
12:30hs
Almoço Comunitário

14:30hs
Avaliação do encontro.
Fotografia coletiva e troca de presentes
                  Nucleo educativo do ponto de memória: museu indigena kanindé.
15hs
Retorno das delegações para suas aldeias e cidades
                                     Finalização do encontro com o ritual do toré.
      A discursão a respeito dos museus indigenas na atualidade é amplo, povos e comunidades discutem e debatem a importancia dos museus indigenas no brasil. entre os dias 13,14,15 de dezembro de 2012 os pontos de memória indigenas do ceará participam do I encontro de museus indigenas de pernambuco, realizado na UFPE, uma idealização construtora de significados muito inportante na discursão dos museus indigenas no Brasil.












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