O esqueleto de um índio
em bom estado de conservação foi encontrado semana passada no sítio
arqueológico da Serra do Evaristo, em Baturité. Pelo menos 11 urnas funerárias
já foram identificadas na região, o que ajuda os arqueólogos responsáveis pelas
escavações na região a confirmarem suspeitas de que a Serra do Evaristo pode
abrigar o maior cemitério arqueológico indígena do Estado. O Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) já classifica o sítio
funerário da Serra do Evaristo como o mais representativo já encontrado no
Ceará.
Junto com a ossada do índio os arqueólogos encontraram ainda
panelinhas de barro contendo ossos de pequenos animais de caça. Segundo o
professor Sérgio Francisco, doutor em arqueologia pela Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE), as urnas com ossos de animais indicam que o índio deveria
ser uma autoridade na tribo que povoava a Serra do Evaristo.
Cacique Sotero do povo indígena kanindé do município de Aratuba
professores indígenas do povo kanindé e o cacique da tribo dos índios kanindé de Aratuba visitaram a serra do Evaristo no ultimo final de semana, sexta feira 20 de abril e poderam observar os trabalhos feitos pelos professores que atuam na Área de arqueologia no local. Segundo cacique Sotero em suas explanações durante a aula de campo que fazia parte do curso de introdução a arqueologia promovido pela UNILAB nos falava: "olha professor é do jeito que eu imaginava,essas urnas são muito parecidas com os pote que nossos mais velhos produzia, essa barrigona no meio do pote só pode ser coisas dos índio de antigamente, eu estou muito feliz e muito imprecionado com todo esse discobrimento" fala Sotero que acompanha de perto a aula de campo explicada a todo momento pelo professor Igor Pedroza.
urna funerária intacta no solo
Os professores indígenas do povo kanindé que visitaram o local ficaram impressionados com tanta marcação de urnas funerárias no caminho do percurso: "podemos ver tanto urnas intactas enterradas no chão como também ja retiradas pelos profissionais que estão trabalhando na escavação no Evaristo e é um trabalho muito sacrifícoso pois quem estar escavando tem que ter muita paciência e muita atenção" ressalta professor Reginaldo kanindé que estava atento a todo momento a fala e explicação do professor Igor Pedroza.
Ao longo da visita podemos verificar também a presença de um machadinho de pedra que segundo professor Igor foi encontrado ao lado de uma urna funerária encontrada durante as escavações, esse processo de descobertas sobre a historia indígena no maciço de Baturité mais especificadamente na serra do Evaristo só vem nos mostrar cada vez mais a certeza de que essas terras sempre foram habitadas pelos indígenas que povoaram essa região, prova disso é que até hoje a história estar registrada através dos antepassados e das gerações mais novas de seus descendentes como é o casa dos índios do ceará que habitaram essa região e em especial ao povo indígena kanindé.
como seria interesante o estudo dos povos indigenas cearences foce obrigatorio nas escolas publicas e particulares.
ResponderExcluirAqui onde eu moro no interior da BA tem muito esses potes com restos de ossadas
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