O
museu indígena kanindé conjuntamente com a
escola indígena diferenciada de ensino fundamental
e médio Manoel Francisco dos Santos realizaram na tarde desta
quarta feira, 28 de março de 2012 a I roda de conversa com guardiões da memória
kanindé que faz parte da programação do mês de março do
museu indígena kanindé que tem o objetivo de
resgatar através da memória dos velhos a cultura tradicional do
povo indígena kanindé.
Alunos do 4º ao 9º ano do ensino fundamental e 1º e 2º ano do
ensino médio poderam se aperfeiçoar na formação de conhecimentos dos
guardiões da memória kanindé: cicero pereira, senhor bernardo
e José Maciel lideranças indígenas kanindé, que deram
uma aula de educação escolar indígena diferenciada do
povo indígena kanindé, através de suas histórias contadas
na oralidade que perfez o tema em discussão:
aldeia Fernandes histórias que os mais velhos contam.
Na ocasião o museu indígena kanindé recebeu a doação de um cagado, instrumento de trabalho pelo qual os antigos índios kanindé faziam telhas para fazerem a cobertura de suas casas, o neto de um guardião que fazia as telhas foi quem fez a doação e a liderança cicero explicou a importância que tem para a nossa história indígena kanindé.
Os alunos estiveram a todo momento atentos com as histórias contadas pelos guardiões da memória kanindé que estavam presentes "aprender não é só saber português e matemática, ler e escrever, mas as histórias de nossos antigos, a nossa memória é muito importante para o desenvolvimento de vocês, esse é o nosso jeito de ensinar e o jeito de vocês aprender" ressalta senhor bernardo, que fala da escola velha "antiga" suas consequências e luta passada por seus antepassados.
A representante dos jovens do núcleo educativo do museu indígena kanindé, a aluna indígena Antônia Santos fez uma explanação sobre o trabalho que os mesmos aprenderam e estão perfazendo os trabalhos educativos do museu kanindé "pessoal foi uma coisa bem diferente pois a gente nunca tinha feito, mais nós nos esforçamos muito para conseguir fazer o trabalho do museu, aprendemos a registrar, catalogar, fazer a marcação das peças e principalmente a limpeza e higienização das peças,foi um trabalho muito bom" ressalta Antônia.
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