Objetos, Memória e Etnicidade Kanindé.

       O ponto de memória: museu indígena kanindé, realizou na manhã desta sexta feira 18 de maio de 2012 o seminário antropologia e educação escolar indígena kanindé, uma atividade relacionada a semana nacional de museus que este ano teve o tema museus em um mundo em transformação - novos desafios - novas inspirações. Na oportunidade os trabalhos do dia começaram com o ritual do toré para fortificar as forças da espiritualidade na relação dos kanindé com a natureza mítica de seus encantados, alunos, lideranças tradicionais do povo indígena kanindé poderam entoar seus cânticos e musicas tradicionais em tupi em um grande momento de realização ritualístico na sua formação progmatica.

       Ao darem inicio a mesa redonda no auditório da escola Manoel Francisco dos Santos, cacique Sotero dar as boas vindas a todos que vieram participar daquele momento tão importante e que aquele instante ele estava se sentindo muito feliz pôs era uma data especial na formação dos alunos e professores que estavam participando do seminário, ressaltou também a importância do museu e a função que ele tem e deve exercer destro do papel  sócio educativo de cada um numa perspectiva de formar bons alunos conhecedores de nossa própria realidade e conhecimento, " o povo diz que o museu é do Sotero só que eu desejava que nós dissesse que o museu dos kanindé é dos kanindé, é lá onde estar nossa história de luta e resistência ao longo de nossa peleja pela nossa demarcação da nossa terra", ressalta Sotero muito entusiasmado.

      O professor suzenalson kanindé dar inicio a roda de conversa falando sobre as funções do ponto memória: museu indígena kanindé e sua relação da cultura do patrimônio cultural com a educação escolar indígena kanindé, contou ainda com a ajuda de Breno Rocha, Antônia da Silva e Josueldo Aprígio que fazem com ele a composição do núcleo educativo do ponto de memória: museu indígena kanindé para fazerem a apresentação estruturam do ponto de memória, suas funções e objetivos de forma a mostrar a importância do ponto diante da escola e da comunidade indígena kanindé. Logo apos professor Reginaldo Kanindé dar a sua contribuição sobre os estudos relacionados ao tempo comunidade de forma a que tudo isso acarreta dentro das formas de ensino e aprendizagem dos alunos indígenas kanindé positivamente.

      Ao termino das atividades na escola indígena kanindé todos se dirigiram em uma grande caminhada ate o ponto de memória: museu indígena kanindé onde cacique Sotero pode expor a machadinha de pedra polida e contou toda a sua história e importância que ela teria para a comunidade e a história do povo kanindé "essa machadinha foi encontrada na serra do pindar por um antigo morador que morava lá, o nome dele era finado ciço e ele achou na década de noventa na serra do pindar ali na gameleira e doou para a maria amelia da missão e ela nos deu de presente pra nós colocar no nosso museu indígena, é uma coisa muito bem feita e isso era dos nosso antepassados kanindé", ressalta Sotero. A festa do dia termina com um grande mucunzá servido pelo cacique Sotero para todos os presentes que estavam ali naquele momento.