Representada
por sete Pontos de Memória e Redes de iniciativas comunitárias de Memória
e Museologia Social, votadas durante o 5º Fórum Nacional de Museus, a “Comissão
Provisória de Gestão Participativa e Compartilhada do Programa Pontos de
Memória” reuniu-se no Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC), em Brasília,
nos dias 25 e 26 de março, para iniciar o debate e a reflexão sobre mecanismos
de gestão democrática do Programa.
Como resultado dos dois dias de
trabalho, o grupo elaborou um documento inicial que aponta 12 propostas de
definição de competências e finalidades do comitê, referentes aos objetivos e
atribuições do Programa, políticas de investimento e gestão, termos de cooperação,
políticas de intercâmbio e formação.
Na ocasião, foi acordado
entre os participantes que será necessário continuar a discussão, tanto
entre a comissão provisória como entre a equipe técnica do Ibram, para
elaboração de uma proposta que contemple, inclusive, a composição do
comitê permanente, que deverá representar o universo de iniciativas do País.
A ideia é que esta proposta
seja legitimada na 4ª Teia da Memória, quando também serão eleitos os
representantes do comitê permanente de gestão do Programa Pontos de Memória.
Participaram do encontro da
comissão representantes do Museu Comunitário da Lomba do Pinheiro; Ponto de
Memória Rural; Museu indígena dos Kanindé; Ponto de Memória Museu Mangue do Coque; Ponto
de Memória Taquaril ; Rede Cearense de Museus Comunitários (RCMC); e da
Rede de Pontos de Memória e Iniciativas de Memória e Museologia Social do Rio
Grande do Sul (REPIMRS).
O debate também contou com
representantes da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) e com a
participação do pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)
Frederico Barbosa, que falou sobre o processo de consolidação de política
pública e os diferentes mecanismos de gestão que envolvem a participação da
sociedade civil .
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